segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Como ensinar matemática hoje?

Texto com o título acima deve ser lido por educadores que repensa a escola e o ensine de matemática.

Clique aqui, para ler o texto.

Pergunte-se, professor(a):

  • Ensinar matemática é ensinar a fazer meia dúzia de cálculos com fórmulas complexas (que nem eu entendo)?
  • Procuro ensinar matemática da maneira que os meus alunos entenderiam ou do jeito que eu sei?
  • Me preocupo com a formação intelectual, social e econômico dos meus alunos ao planejar minhas aulas?
  • As aulas de matemática que eu leciono faz sentido para mim? Ou apenas faz parte de um complexo sistema de classificação que eu não entendo (e não procuro saber)?
  • Preciso buscar maneiras conscientes de ensino, visando o entender ante ao decorar?
  • Como a tecnologia, embrenhada em nossos lares, pode me ajudar a ensinar, envolver e melhorar a qualidade da aprendizagem matemática?

Conrad Wolfram: Ensinando às crianças matemática de verdade com computadores

Veja a palestra do professor Doutor em Conrad Wolfram

domingo, 7 de setembro de 2014

Entrevista com o professor de Havard

Dispositivos móveis podem revolucionar a educação

Aprendizagem em rede

Metodologia ou tecnologia

Semana 02: 01/09 - 07/09 - Informática na Educação: Discussão sobre a Lousa Digital e Dispositivos Móveis

O COMPUTADOR AUXILIANDO O PROCESSO DE MUDANÇA NA ESCOLA

Estamos praticamente vivendo na sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Cabe à educação formar esse profissional. No entanto, a educação capaz de formar esse profissional não pode mais ser baseada na instrução que o professor transmite ao aluno, mas na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.

Uma das tentativas de se repensar a educação tem sido feita por intermédio da introdução do computador na escola. Entretanto, a utilização do computador na educação não significa, necessariamente, o repensar da educação. O computador usado como meio de passar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica vigente, informatizando o processo instrucional e, portanto, conformando e fossilizando a escola. Na verdade, tanto o ensino tradicional quanto sua informatização prepara um profissional obsoleto.

Por outro lado, o computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo de mudança na escola - a criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Isso implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento, provocando um redimensionamento dos conceitos básicos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usar o computador com essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, demanda rever a prática e a formação do professor para esse novo contexto, bem como mudanças no currículo e na própria estrutura da escola.

Acessado em 05/09/2014:


M-Learning

Para efeitos práticos, no entanto, uma definição sucinta torna-se pertinente. Nesse sentido, pode-se adotar a definição de Sharples et al. (2009): m-learning é uma área que estuda como a mobilidade dos alunos, favorecida pela tecnologia pessoal e pública, pode contribuir para o processo de aquisição de novos conhecimentos, habilidades e experiências. De forma mais breve, pode-se considerar, ainda, que m-learning é aprendizagem por meio de dispositivos móveis, estando conscientes, no entanto, de todos os fatores envolvidos.




É notório perceber o quanto as crianças e os adolescentes da 
atualidade estão envolvidos com modernos equipamentos eletrônicos, especialmente com
o computador, a internet e os demais dispositivos digitais de comunicação. Portanto, as 
tecnologias devem ser aproveitadas pelas escolas para impulsionar a educação, de acordo 
com as necessidades sociais da época, encontrando a melhor forma de explorar as 
atualizações tecnológicas em direção a um ensino de qualidade. 
Diante de tantas mudanças, a escola precisa reconhecer que houve uma evolução 
da linguagem que não se restringe mais à oralidade e à escrita, mas se amplia para a 
linguagem audiovisual, caracterizando-se por ser dinâmica e multimídia. As crianças de 
três a seis anos que ingressam na educação infantil para iniciarem o processo de 
alfabetização, já tiveram um contato significativo com a televisão, uma mídia que 
apresenta informações e entretenimento em formato audiovisual e que, por isso, consegue 
despertar a atenção dessa faixa etária. Atualmente, muitas escolas ainda concentram o seu 
trabalho pedagógico a partir de livros, cadernos, giz e lousa, deixando de incorporar a 
forte tendência da linguagem audiovisual em sua prática. 
Há algum tempo os professores e a sociedade em geral estabeleceram algumas 
orientações de estudo para os alunos, que consistiam na escolha de um local tranqüilo e 
silencioso para os estudos, distante da televisão e do rádio; reserva de um horário 
predeterminado para estudar; e concentração plena durante a realização das atividades. 
Atualmente, os alunos utilizam outros dispositivos de assimilação e sistematização das 
informações, que independem da existência de silêncio ou ruído, havendo até a 
possibilidade de realizarem mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Portanto, a educação 
precisa considerar essas mudanças no processo de aprendizagem dos alunos e inserir em
sua prática a cultura audiovisual emergente, que acentua a mixagem entre imagens, sons, 
escrita e oralidade, instaurando um novo modo de compreender o mundo (BABIN; 
KOLOUMDJIAN, 1989). 
Mediante essas considerações, a lousa digital surge como uma ferramenta de 
apresentação de conteúdos escolares que oportuniza uma aprendizagem visual e 
participativa, devido sua característica de interagir com os programas disponibilizados, 
utilizando o próprio dedo. O que irá fazer a diferença na inserção dessa tecnologia da 
informação e comunicação na educação é justamente a criatividade do professor, isto é, 
ao propor atividades utilizando a lousa digital como ferramenta mediatizadora do 
processo educativo, o aluno poderá aprender agindo, experimentando e fazendo algo na 
prática, isto é, será produtor de conhecimentos, utilizando a linguagem audiovisual. Mas 
é importante lembrar que a inserção da lousa digital no ambiente escolar não fará 
milagres, apenas potencializará o que já existe, ou seja, ela deverá estar articulada com as 
atividades propostas pelo professor e com o projeto pedagógico da escola, para que haja a 
possibilidade de criação de metodologias de ensino inovadoras. 


Acessado em 07/09/2014:


OUTRAS FONTES

Semana 01: 25/08-31/08 - GERAÇÕES X, Y, Z e C

Semana 01: 25/08-31/08